O sistema monetário brasileiro passou por diversas mudanças até chegar às moedas modernas em circulação hoje. Além disso, existem diferentes tipos de moeda no Brasil, com várias denominações em centavos e reais, além de edições comemorativas.
Embora muitas moedas e cédulas antigas tenham sido retiradas de circulação, outras permanecem comuns no dia a dia das transações. Por isso, no post de hoje, vamos revisar a história do real brasileiro, destacando as diferentes denominações em centavos e reais, suas características e o uso atual.
A história da moeda no Brasil remonta ao período colonial, quando o real português era o meio de pagamento oficial. Após a independência em 1822, o país começou a emitir suas próprias moedas.
Em 1942, o cruzeiro substituiu o real antigo, dando início a uma série de mudanças monetárias que ocorreram ao longo do século XX devido à inflação.
Alguns fatos importantes sobre a história das moedas brasileiras:
Origens no ouro e prata. Assim como em outros países da América Latina, o Brasil utilizou metais preciosos para cunhar suas primeiras moedas.
Símbolo monetário. O real (R$), em sua versão atual, foi adotado em 1994 com o Plano Real, trazendo estabilidade após décadas de hiperinflação.
Mudanças no valor. Antes do real, moedas como cruzeiro, cruzado e cruzeiro real perderam valor rapidamente devido à inflação, resultando em cortes de zeros e substituições de cédulas e moedas.
Moedas comemorativas. O Brasil já lançou diversas edições especiais, como as moedas das Olimpíadas Rio 2016, que, apesar de terem valor de face, se tornaram peças de coleção.
Desenhos históricos. As moedas brasileiras trazem figuras importantes e símbolos nacionais, como o brasão da República, a efígie da República e referências à fauna e flora do país.
O Banco Central do Brasil é o órgão responsável por emitir e regular moedas e cédulas, além de distribuí-las ao sistema bancário.
O real é a moeda oficial do Brasil desde 1994 e é considerada uma das mais estáveis da América Latina. Suas características físicas e materiais evoluíram ao longo dos anos, acompanhando mudanças econômicas e sociais.
Atualmente, as moedas brasileiras podem ser classificadas em:
Moedas em circulação
Moedas comemorativas
Moedas fora de circulação (desmonetizadas)
Moedas de coleção
As cédulas mais recentes em circulação são de R$2, R$5, R$10, R$20, R$50, R$100 e R$200.
Já as moedas apresentam diferentes denominações.
1 centavo. A menor denominação, em cobreado, com diâmetro de 17 mm e peso de 2,43 g.
5 centavos. Em cobreado, traz a efígie de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.
10 centavos. Em bronze-alumínio, com a efígie de Pedro Álvares Cabral.
25 centavos. Em cuproníquel, com a efígie de Manuel Deodoro da Fonseca.
50 centavos. Também em cuproníquel, apresenta a efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco.
R$1,00. É bimetálica (aço inoxidável e aço revestido de bronze), com a efígie da República no reverso e o símbolo da Bandeira Nacional no anverso. É a moeda mais usada do país e está em circulação desde 1998.
O uso das moedas varia conforme o valor:
1, 5, 10 e 25 centavos. Ainda em circulação, mas pouco utilizados em grandes cidades, onde muitos preços são arredondados. São comuns em mercados, feiras e transporte público.
50 centavos. Bastante utilizados para troco em supermercados, farmácias e estacionamentos.
R$1,00. A moeda mais popular e usada no dia a dia, aceita em qualquer estabelecimento, transporte público e até máquinas de autoatendimento.
Moedas comemorativas. Apesar de terem valor legal, muitas vezes são guardadas como itens de coleção.
Apesar das flutuações cambiais e da inflação, o real continua sendo uma das moedas mais fortes e estáveis da América Latina.
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Fontes:
Banco Central do Brasil - Plano Real
Banco Central do Brasil - Banco Central do Brasil
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