As moedas na América Latina desempenham um papel crucial nas economias de seus respectivos países. Cada uma possui características únicas que refletem a história, a estabilidade e os desafios de seu país, abrangendo desde a América Central até a América do Sul.
Não conhece todas elas?
Fique com a gente para descobrir qual moeda é usada em cada país, qual é a mais forte e a mais desvalorizada. Você também vai entender sua relevância e o valor atual em relação ao dólar.
Estima-se que existam cerca de 180 moedas em circulação no mundo, sendo 20 delas oficialmente utilizadas na América Latina.
Além disso, sete países compartilham o “peso” como unidade monetária — embora cada um tenha valor e design diferentes. Outros países usam a mesma moeda entre si.
Confira algumas das moedas da América Latina e seus valores:
1. Peso Mexicano (MXN)
Desde 1863, o peso mexicano é a moeda oficial do México. É uma das moedas mais utilizadas no mundo, ocupando a 15ª posição global e sendo a primeira da América Latina em volume de transações.
No México, circulam moedas e cédulas de $20, $50, $100, $200, $500 e $1.000, incluindo a série lançada em 2018, chamada “Familia G”, com novos designs que destacam o patrimônio natural e histórico do país.
O peso chileno, oficial desde 1975, tem seu nome derivado da “casa milésima”, simbolizando a unidade de milésimos. É uma das moedas mais estáveis da América Latina. As cédulas chilenas são vibrantes e variam de 1.000 a 20.000 CLP, com moedas de 10, 50, 100 e 500 CLP.
Introduzido em 1994 como parte de um plano de estabilização econômica para conter a hiperinflação, o real é a segunda moeda mais negociada da América Latina e ocupa a 16ª posição no ranking mundial. As cédulas têm denominações de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 100 e R$ 200, com moedas de 5¢, 10¢, 25¢, 50¢ e R$ 1.
Oficial desde 1992, substituindo o austral, o peso argentino foi criado com o objetivo de estabilizar a economia. Apesar de compartilhar o nome com outras moedas da região, possui características próprias. No entanto, as últimas décadas foram marcadas por alta inflação e desvalorização. Atualmente, as cédulas variam de 10 a 20.000 pesos, e as moedas são raramente utilizadas.
O Uruguai adotou o peso em 1993 como parte de uma reforma econômica. A moeda simboliza a identidade nacional, destacando figuras históricas e culturais. As cédulas possuem valores de $20, $50, $100, $200, $500, $1.000 e $2.000, com moedas de $1, $2, $5, $10 e $50.
Oficial desde 1991, o sol peruano foi essencial para consolidar o crescimento econômico e hoje é uma das moedas mais estáveis da América Latina. As cédulas têm denominações de S/10, S/20, S/50, S/100 e S/200, e as moedas incluem S/1, S/2, S/5, entre outras.
Estabelecido em 1810, é uma das moedas mais antigas desta lista. Seu design em constante evolução reflete a história e a modernização do país. As cédulas variam de 2.000 a 100.000 COP, com moedas em circulação de 50, 100, 200, 500 e 1.000 COP.
As taxas de conversão foram obtidas em 5 de agosto de 2025. Consulte fontes atualizadas para os valores de hoje.
As moedas mencionadas estão entre as mais relevantes da América Latina. A lista completa por país está apresentada abaixo.
Moeda por país na América Latina:
País
Moeda Oficial
Código ISO
Argentina
Peso Argentino
ARS
Bolívia
Boliviano
BOB
Brasil
Real Brasileiro
BRL
Chile
Peso Chileno
CLP
Colômbia
Peso Colombiano
COP
Costa Rica
Colón Costarriquenho
CRC
Cuba
Peso Cubano
CUP
Equador
Dólar Americano
USD
El Salvador
Dólar Americano
USD
Guatemala
Quetzal
GTQ
Honduras
Lempira
HNL
México
Peso Mexicano
MXN
Nicarágua
Córdoba
NIO
Panamá
Balboa / Dólar Americano
PAB/USD
Paraguai
Guarani
PYG
Peru
Sol
PEN
Porto Rico (EUA)
Dólar Americano
USD
República Dominicana
Peso Dominicano
DOP
Uruguai
Peso Uruguaio
UYU
Venezuela
Bolívar
VES
Qual é a moeda mais forte da América Latina?
O sol peruano, moeda da América do Sul, se destacou como a mais forte da América Latina em 2024. Apesar dos desafios econômicos regionais, manteve um desempenho sólido no mercado cambial.
Assim como ocorre com as moedas mais fortes do mundo, esse desempenho se deve a políticas econômicas relativamente estáveis e à gestão monetária prudente, que fortaleceram a confiança tanto local quanto internacional.
Moeda mais desvalorizada da América Latina
Em 2024, o sol peruano apresentou a menor desvalorização (1,6%), segundo o Valora Analitik, enquanto outras moedas latino-americanas sofreram quedas mais acentuadas:
Real brasileiro: desvalorização de 27,3%, passando de 4,85 BRL por dólar para 6,17 BRL por dólar.
Peso mexicano: desvalorização de 23%, sua maior queda anual, encerrando o ano a 20,82 MXN por dólar.
Peso colombiano: desvalorização de 15,2%, fechando o ano a 4.827 COP por dólar.
Peso chileno: desvalorização de 12,5%, terminando o ano a 1.012 CLP por dólar.
Felizmente, nenhuma dessas moedas figura entre as mais desvalorizadas do mundo. Apesar dessas quedas, o real brasileiro e o peso chileno continuam entre as moedas mais fortes da América Latina.
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